O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou que as unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) terão sistemas fotovoltaicos para produção de energia solar. A informação foi dada na última quinta-feira (10/08) durante evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.
A decisão foi tomada após a apresentação de um estudo de viabilidade e de modelos de negócios realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) em parceria com Furnas e a própria Fiesp. “A proposta mostrada hoje possibilita avançarmos no Brasil na renovação de energia alternativa, utilizando um programa que tem diversas finalidades: numa ponta, a entrega de residências a quem não possui condições de obter se não for por meio de subsídio governamental, por outra ponta, gerar emprego e renda”, disse o ministro.
O estudo prevê que o sistema de energia solar seja custeado pelos beneficiários da Faixa 1 do MCMV. “O proprietário da residência adquire o sistema fotovoltaico junto com a unidade habitacional, com o valor embutido nas prestações que serão pagas pelo imóvel, possuindo o incentivo natural para manutenção e conservação do sistema”, comentou o vice-presidente do Conselho Superior da Construção (Consic), Manuel Rossitto.
De acordo com o presidente Executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, com um sistema de dois módulos fotovoltaicos e um microinversor será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica da população de baixa renda. A previsão é que o sistema seja implantado ainda neste ano.