“A habitação é um direito humano garantido pela constituição. Ressaltamos a importância dos programas sociais de habitação vinculados ao Estado”, comentou o 2º vice-presidente da FNA, Edinardo Rodrigues Lucas, sobre a programação. “Aí está o grande mercado de trabalho para arquitetos e urbanistas”, acrescentou, referindo-se às possibilidades de atuação em projetos voltados à assistência.
Para Lucas, é necessário discutir, ainda nas faculdades, formas de trabalhar com as populações de baixa renda, que são o público-alvo de programas como o Minha Casa Minha Vida. “Pensar nesta inclusão é a chave para termos profissionais que saibam lidar com esta realidade”, comentou.
A 1ª vice-presidente da FNA, Eleonora Mascia, ressalta que a pauta da Assistência Técnica sempre esteve presente entre as prioridades da Federação pois sintetiza a visão da entidade sobre o papel social do profissional Arquiteto e Urbanista frente a uma demanda histórica por uma cidade mais democrática, com moradia, infraestrutura, acesso a bens e serviços. “A possibilidade de contribuirmos com conhecimento técnico e atribuições da profissão permite ampliar nossa atuação, na cidade e no campo, para fazer a diferença na mudança social esperada”, destacou.
Fizeram parte da mesa o presidente da FNA, Cicero Alvarez, a presidente do CAU-BA, Gilcinéa Barbosa, a coordenadora da União por Moradia Popular, Marli Carrara, o presidente do Senge-BA, Ubiratan Félix, e o presidente do Crea-BA, Luis Edmundo Campos. Jadi Ventin, do Bakó – escritório público de engenharia e arquitetura da UFBA, também integrou a mesa.