Será lançada na próxima sexta-feira (7/12) a edição revista e remodelada da autobiografia de um dos mais importantes arquitetos e urbanistas brasileiros, Lucio Costa. Reeditado pela Editora 34 e Edições Sesc, o livro “Lucio Costa – Registro de uma Vivência” foi publicado originalmente em 1995 e, há quase 20 anos, estava com edição esgotada. O lançamento será às 19h30min, no Sesc 24 de Maio, na zona central de São Paulo. Na ocasião, haverá uma conversa entre os arquitetos Ciro Pirondi, Guilherme Wisnik e Paulo Mendes da Rocha. A entrada é gratuita e a distribuição de ingressos será feita 30 minutos antes do horário marcado.
O livro mantém o projeto gráfico original e traz textos críticos, memórias, planos, projetos, fotografias e desenhos do arquiteto, especialmente do Plano Piloto de Brasília e do plano urbanístico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A obra conta ainda com apresentação de Maria Elisa Costa, filha dele, e com um ensaio de Sophia da Silva Telles, crítica de arquitetura, que procura decifrar o sentido da produção de Lucio, que se tornou também um dos mais importantes intelectuais do século XX.
Lucio Costa
O arquiteto e urbanista nasceu em Toulon, na França, em 1902. Formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes, da qual mais tarde viria a ser diretor, promovendo uma profunda reforma no ensino de arquitetura. Foi coordenador da equipe que projetou, com a consultoria de Le Corbusier, o edifício do Ministério da Educação e Saúde (1945), hoje Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro. Em 1957, vence o concurso para o Plano piloto de Brasília. Entre outros, assinou projetos arquitetônicos pioneiros como o Parque Guinle e planos urbanísticos como o da Barra da Tijuca, ambos no Rio de Janeiro. De 1937 a 1972, dirigiu a Divisão de Estudos e Tombamentos do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Faleceu no Rio de Janeiro em 1998.
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