A história da ocupação humana no Distrito Federal será tema da Exposição Trajetórias da Preservação do Patrimônio Arqueológico, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A mostra ficará aberta das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de março de 2019, no prédio do instituto em Brasília (SEPS – Quadra 713/913 – Bloco D ). A entrada é gratuita.
O material exposto revela o patrimônio arqueológico do Distrito Federal desde os vestígios que comprovam a presença e o modo de vida dos primeiros povos no Planalto Central. As peças foram coletadas em sítios arqueológicos em várias regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Gama, Brazlândia, Riacho Fundo, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá, Jardim Botânico e São Sebastião, além do Parque Nacional de Brasília. Entre os achados, que datam do período pré-colonial, colonial e pós-colonial, há artefatos elaborados por grupos caçadores-coletores (que viviam há cerca de 12 mil anos nessa região) vinculados à tradição Itaparica, e pontas de flechas em quartzo hialino.
O Iphan já identificou cerca de 51 sítios arqueológicos no Distrito Federal. Desses sítios, 26 são vinculados a povos que sobreviviam da caça e da coleta; 7 estão associados a povos que plantavam parte de seu alimento e produziam cerâmicas; e 17 são sítios arqueológicos ligados aos períodos colonial ou imperial.
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