Na segunda-feira, dia 3 de outubro, o deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde, Marcos Martins, presidiu sessão solene em homenagem aos 40 anos do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) na Assembleia Legislativa (ALESP).
Além da sabida relevância do Sindicato dos Arquitetos, primeiro da categoria no estado e com nascimento datado em plena Ditadura Militar, o convite relembrou a parceria entre o parlamentar e a entidade de classe, que se fez presente durante todo o período de discussão do projeto de lei 354/2009, de autoria de Marcos Martins. O projeto, em sintonia com o programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, tem como propósito construir instrumento que disponibilize assistência técnica pública e gratuita na área de arquitetura, urbanismo e engenharia a quem mais necessita. Ou seja, uma parceria que se propôs a trabalhar não somente a questão da moradia, mas, junto a ela, a preservação ambiental e a qualidade de vida e saúde da população.
Durante a solenidade, os presentes mencionaram o papel que cumpriu Alfredo Paesani, 1º presidente do SASP, que completaria 80 anos este ano, um dos principais agentes na construção e fortalecimento da entidade. Além de Paesani, também foram homenageados Nabil Bonduki, Cícero Petrica, Ives de Freitas, Valeska Peres Pinto e Alexandra Reschke e Afonso Celso Bueno Monteiro.
A importância do Sindicato nas lutas sociais e a afirmativa de que o SASP sempre se pautou não somente nos interesses da categoria, mas também da sociedade, foram pontuados por Nabil Bonduki, também ex-vereador de São Paulo, e pelo atual presidente do SASP, Daniel Amor. “O SASP tem ajudado a construir a cidadania em São Paulo. E sua história sempre esteve atrelada à luta pela reforma urbana, pelo direito à moradia, pela acessibilidade, pelo direito do cidadão. E continuará assim”, destacou Amor.
Já Valeska Peres Pinto, ex-presidente e uma das homenageadas da noite, falou sobre a necessidade de adaptação às mudanças trazidas com a modernidade. “Comemorar os 40 anos do SASP quer dizer que precisamos agir e pensar em uma entidade para mais 40 anos. Atuar sobre o desafio de compreender as mudanças e atrair o jovem que está neste contexto”.
Por fim, Miguel Pereira, ex-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), ressaltou o papel político dos arquitetos e do sindicato e pediu unidade e empenho neste momento histórico de 40 anos de fundação do 1º sindicato de arquitetos no Brasil e na eleição que vai eleger os primeiros membros do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo. “Eu vejo o significado político de nossas ações cotidianas. Ações que não são apenas defender os direitos da categoria. Vamos além! Os arquitetos tiveram e têm um papel de destaque na transformação do país. Agora, precisamos de unidade e empenho das entidades de arquitetura para este novo desafio que será a eleição do CAU”.
Ao término do evento, Marcos Martins congratulou os arquitetos e elencou o processo vitorioso na trajetória da entidade. “O SASP conseguiu incorporar também, em sua agenda, as lutas sociais, passando a representar, inclusive, outras vozes. Caminho possível somente porque houve o entendimento de que era preciso discutir os problemas sociais brasileiros para que se pudesse avançar em questões como a valorização do trabalhador e promoção da igualdade. Ações de ordem política, que envolveram questões sobre o desenvolvimento das cidades e melhorias nas condições de vida da população paulista transformaram-se em pauta. Além destas, acresceram e participaram ativamente do debate sobre mobilidade e matéria urbana. Por tudo isso, parabenizo vocês pelo rico caminho que construíram e pelo estímulo que foram e são para todos nós”, concluiu Marcos Martins.