A Mostra de Arquitetura 2013, organizada pelo Sindicato dos Arquitetos do Distrito Federal (SINARq-DF) com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF) e da Federação Nacional de Arquitetos (FNA), poderá ser visitada pelo público até esta sexta-feira (20/9), na praça de alimentação do shopping CasaPark, das 10h às 22h. A sexta edição do evento reúne os trabalhos finais de alunos de cinco faculdades locais – UnB, Uniceub, UNIP, Unieuro e Fauplac –, selecionados por professores e coordenadores dos cursos de Arquitetura. “São projetos resumidos, apresentados em uma única prancha, com seu memorial descritivo, a planta e os condicionantes. Após o dia 20, a mostra segue para as faculdades, para que mais alunos possam analisar os trabalhos expostos”, antecipou a coordenadora da Mostra e diretora do Sinarq-DF, Eliete de Pinho Araújo.
 
O trabalho da graduanda em Arquitetura do Uniceub, Bianca de Almeida Cardoso, foi um dos escolhidos. Intitulado “Monumentalidade Silenciosa”, o projeto visa integrar áreas e edifícios pouco utilizados e visitados pelos brasilienses e turistas em um espaço único. A área escolhida para implantação de sua ideia foi o Eixo Monumental. “Busquei valorizar essa região criando dois eixos principais. O primeiro une o Centro de Convenções Ulisses Guimarães com a Torre de Televisão, por meio de um pavilhão de exposições subterrâneo. O segundo eixo conecta o Parque da Cidade com o setor esportivo mediante a construção de um teatro com uma fachada para grandes projeções e uma área externa para shows”, definiu seu projeto, a estudante Bianca de Almeida. Ao ser questionada sobre a importância da Mostra para o desenvolvimento de sua profissão, Bianca foi enfática: “meu projeto foi a concretização de uma ideia formada ao longo de um semestre inteiro de faculdade e, ter sido selecionado e reconhecido hoje, é muito importante para o desenvolvimento da minha carreira profissional.”. 
 
Para a coordenadora do Sinarq-DF, Elza Kunze, a magnitude da Mostra de Arquitetura para o meio acadêmico foi alcançada. “Nossa intenção é mostrar à sociedade o que o arquiteto é capaz de fazer, pois, até hoje, as pessoas não conhecem o seu real papel. Além disso, pretendemos permitir que o jovem arquiteto seja inserido no mercado de trabalho ao mostrar a qualidade de seu trabalho. Para o sindicato, a Mostra também traz muitos resultados, pois a cada edição, conquistamos de dez a 20 novas filiações”, resumiu Elza Kunze.
 
E não é apenas o sindicato e os alunos que ganham com a iniciativa. Segundo o coordenador do curso de Arquitetura do Uniceub, José Galbinski, a Mostra é uma troca de experiências valiosa, que traz resultados significativos também para os centros acadêmicos. “Comparando os trabalhos desenvolvidos pelas escolas aqui expostos, reparamos tendências diversas de concepção arquitetônica, o que contribui para o enriquecimento de todos. Acredito que o professor aprende com a Mostra mais que os alunos. Por ter mais conhecimentos, ele pode avaliar a situação que sua escola se encontra com relação às demais e, assim, aprimorar e corrigir os erros que existem”, afirmou Galbinski.
 
O nível técnico dos projetos apresentados ao longo dessa edição também foi percebido pelo coordenador. “Os trabalhos têm melhorado bastante em todas as escolas, especialmente das particulares, as quais demonstram um maior dinamismo, contribuindo para a arquitetura das cidades e a desenvolvendo de uma forma promissora”, avaliou o coordenador do Uniceub.