A situação habitacional foi o tema da oficina Organizando a Assistência Técnica no Rio de Janeiro desta quinta-feira, três de abril. Entre outros itens, a arquiteta Luciana Lago, professora do Instituto de Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da UFRJ, abordou os obstáculos ao exercício da autogestão habitacional pelos movimentos populares e os entraves financeiros e burocráticos ao acesso à terra.Tais dificuldades dificultam e, na maioria das vezes, impedem a aquisição de áreas para construção de unidades habitacionais de interesse popular, assim como a regularização fundiária de moradores.
Nesta sexta-feira, quatro de abril, a oficina abrangerá os “Desafios e limites da AT [Assistência Técnica] na autogestão habitacional”. O arquiteto paulista Ricardo Gaboni será o palestrante.
A oficina é gratuita para arquitetos, urbanistas e outros profissionais interessados em Assistência Técnica para habitações populares. O evento é promovido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) junto com o Conselho de Arquitetos e Urbanistas (CAU-RJ), o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (SARJ), e os movimentos populares União Moradia Popular (UMP-RJ) e a Central dos Movimentos Populares (CMP-RJ).