Em protesto contra a forma com que o governo do Estado de São Paulo vem administrando a crise da água, vários movimentos populares, sindicatos, a CUT/SP e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), preparam atos públicos para o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Começam às nove horas, com concentração na Estação Faria Lima do Metrô e caminhada com três manifestações. A primeira marcha irá até a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB). Depois, os manifestantes seguem para a  sede central da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em Pinheiros. Em seguida, vão entregar um documento (carta-compromisso) ao secretário de Recursos Hídricos do Estado, Mauro Arce.

O protesto pretende esclarecer a população sobre a grave crise de abastecimento de água no estado de São Paulo e a falta de investimentos no setor, especialmente na Sabesp.  A ideia da manifestação nasceu durante o seminário “A Crise da Água em São Paulo”, realizado na Assembleia Legislativa no dia 13 de maio.  Nesta terça-feira, 20 de maio, uma reunião preparatória escolheu a data de 5 de junho por ser este o Dia Mundial do Meio Ambiente.