Em 1980, mesmo sob um regime ditatorial no País, em que as lutas trabalhistas sofriam forte repressão, numa concorrida Assembleia na sede do IAB-MG, criou-se o Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais – SINARQ/MG.
Após longas batalhas contra a burocracia, em 1984, finalmente a Carta Sindical foi firmada, pelo então Ministro do Trabalho, Murilo Macedo. Apenas dez anos após, em 1994 foram constituídos e bem mais tarde, em 2001, registrados seu Estatuto e seu Regimento Eleitoral.
Durante mais de quinze anos a entidade ficou sob praticamente uma direção político-administrativa e de restrita atuação, quando em 2005 um grupo de Arquitetos assumiu sua direção, e, assim, evitando o fechamento do SINARQ-MG.
Com sede itinerante, sem estrutura física própria, o Sindicato era uma mera representação. Apesar das dificuldades devido às necessárias estruturação e organização, com esse espaço, o Sindicato continuou na luta e conquistou instalações com mobiliários compatíveis, computadores, página na internet, telefones fixo e celular e, até mesmo, uma emergente biblioteca.
Após constituir um quadro formal de sindicalizados, com fichamento dos interessados ou convidados, uma assessoria jurídica foi contratada. A atualização do Estatuto do Sindicato foi providenciada, visando a sua adequação ao novo Código Civil Brasileiro, pendente desde 2002, e a ampliação do número de dirigentes e da área de atuação do Sindicato.
Outra ação foi ampliar o campo de ação do Sindicato, que até então, se resumia a acompanhar e assinar as Convenções Coletivas em nas datas bases em primeiro de maio e primeiro de novembro, com os sindicatos patronais, SINAENCO e SINDUSCON-MG.
Atualmente o SINARQ-MG, além da atuação citada, participa de negociações dos acordos coletivos da URBEL, da SUDECAP, da BHTRANS, de prefeituras e outras empresas que empregam Arquitetos.
Esta é apenas parte das lutas do SINARQ-MG que a FNA lembrará ao longo deste 2014, em que se comemoram os 30 anos do Sindicato em Minas Gerais.