“Que a gente possa avançar em passos firmes para a garantia de um salário mínimo profissional condizente com a necessidade da sociedade de ter serviços prestados com qualidade pelos arquitetos e urbanistas”, disse o presidente da FNA no final da manhã desta sexta-feira (5 de setembro), encerrando a primeira parte do Seminário Nacional SMP, em Brasília. Ele destacou a importância de os profissionais levarem em conta, também, a tabela nacional de honorários e o Código de Ética e Disciplina, neste caso referindo-se a alguns profissionais que aceitam reserva técnica (comissionamentos).

 

O seminário, que está ocorrendo até o final da tarde no auditório do Hotel Brasília Imperial (SHS Setor Hoteleiro Sul, quadra 3, bloco H), com transmissão ao vivo pelo CAU/BR, contou com a explanação, no começo da manhã, da secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa. Considerando que o caminho é organizar a categoria em cada estado, ela destacou que 18 profissões estão discutindo um piso salarial, atualmente, no Congresso. “Temos um movimento bastante forte de todas as categorias, é um momento propício para amadurecerem esta discussão”, disse.

 

Ela destacou que, para a CUT, o assunto do salário mínimo profissional dos arquitetos e urbanistas é novo, diferente de outras categorias com as quais já estão discutindo as relações de trabalho há mais tempo, mas que tentará contribuir com o debate. “Nosso trabalho dentro do Congresso Nacional é desafiador”, disse. Maria das Graças se comprometeu a estudar todas as questões colocadas, fazer o que for possível e discutir no Conselho de Relações de Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “De imediato aceitamos”, disse o presidente Jeferson Salazar, mencionando a relação próxima da FNA com a CUT.

 

No começo da manhã, falou também o secretário de Relações do Trabalho do MTE, Manoel Messias, sobre fiscalização e controle da contribuição sindical. Já o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, falou da necessidade de “possibilitar que o nosso trabalho seja bem realizado” e que os profissionais possam caminhar “todos na mesma direção, com a mais absoluta segurança e eficiência, atendendo ao interesse geral da sociedade”.