Segundo o Sindicato dos Arquitetos do Distrito Federal (SINARQ-DF), Brasília possui hoje 4.200 profissionais. “A capital do país é referência para arquitetos de todo o mundo. A cidade é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO, devido ao seu conjunto arquitetônico e urbanístico. Talvez por isso, tantas pessoas que morem aqui sintam-se influenciadas a escolher essa carreira”, destaca Elza Kunze Bastos, diretora do SINARQ-DF, fazendo uma reflexão por ocasião do Dia do Arquiteto (15 de dezembro).

 

Graduada em 1966, na primeira turma de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB), Elza afirma que para ingressar na profissão é preciso dedicação. “Ter visão tridimensional, aptidão para representação gráfica e ser muito criativo são elementos importantes para quem busca essa formação”, disse Elza, que faz um balanço sobre o mercado de trabalho em 2014.

 

“Tivemos um cenário muito favorável no início do ano, principalmente com os efeitos da Copa do Mundo. Porém, esse resultado positivo não aconteceu no último trimestre. Estamos agora aguardando as decisões de retomada das obras do governo. No entanto, a esperança é sempre de um novo ano com muitos projetos e trabalhos”, afirma a diretora do SINARQ-DF.

 

Elza também aponta os objetivos e as expectativas do sindicato para 2015. “O SINARQ-DF está hoje com 951 filiados do total dos 4.200 profissionais da cidade. Neste cenário, queremos ampliar o quadro de filiados do sindicato por meio de campanhas mais ativas, além de divulgar a conscientização de sua importância, do Colégio Brasileiro de Arquitetos (CBA) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF)”, pontua.

 

Entre as atividades para o próximo ano, Elza destaca o projeto Arquitetura no Deck Norte. São encontros onde arquitetos e toda a comunidade vão se reunir para debater temas importantes para a cidade. As reuniões acontecerão durante todo o primeiro semestre de 2015, sempre na última sexta-feira do mês, no shopping Deck Norte, Lago Norte. “Nosso objetivo é contribuir para a consolidação do diálogo entre a arquitetura e a sociedade na busca de um futuro melhor”, conclui Elza.