Os beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida atribuíram nota média de 8,77 à satisfação com a moradia adquirida, em uma escala de 0 a 10. A avaliação está em pesquisa de campo feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação (SNH), do Ministério das Cidades (MCidades).

 

Quando expostos à afirmação “estou muito satisfeito com a nova moradia”, a reação de concordância plena prevaleceu, gerando uma pontuação de 8,77 na média nacional. Da mesma forma, ao serem expostos à afirmação “mudar para essa nova moradia fez minha vida melhorar”, a concordância foi alta, resultando em uma avaliação de 8,62.

 

As respostas apontaram uma melhora geral das condições de vida dos beneficiários, mas também sinalizaram que a sensação de conforto nas moradias não é a ideal, que o entorno e a localização dos empreendimentos têm inadequações e que, para algumas famílias, o custo de vida com despesas ligadas ao domicílio cresceu.

 

Realizada com o objetivo de contribuir para a disseminação de conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento do Minha Casa Minha Vida, a pesquisa foi realizada via questionário, em 7.252 moradias do programa nas cinco regiões do país. O resultado da pesquisa foi divulgado no dia 12 de dezembro.

 

De acordo com a pesquisa, as mulheres representam a maioria dos entrevistados (77%) e a idade média é 38 anos. A renda média dos beneficiários é R$ 753 e 29,84% residiam em áreas de risco. Os moradores destinam, em média, 5% da renda familiar ao pagamento da parcela do imóvel.

 

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