Os arquitetos e urbanistas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) aprovaram nesta terça-feira (24 de fevereiro) a pauta de reivindicações para a campanha salarial 2015 na autarquia durante assembleia conjunta realizada pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP). Entre as exigências da categoria, estão o piso inicial de 8,5 salários mínimos – hoje de R$ 6.698,00 – segundo previsto na Lei Federal 4950-A/1966 e a reposição das perdas da inflação. Os profissionais do setor também pedem aumento real de 5%.
Com essa aprovação, o documento que contém todos os pontos da pauta de reivindicações deverá ser entregue nos próximos dias à direção da CDHU. Sobre o Programa de Participação nos Resultados (PPR), diretores do SASP informaram aos arquitetos da companhia que a proposta final do benefício para esse ano continua em negociação. Representantes do SASP e da autarquia ainda acertam detalhes da meta mínima a ser alcançada neste ano quanto ao total de moradias entregues à população em todo o estado.
O PPR também está inserido na pauta de reivindicações da campanha salarial. Apesar das negociações isoladas em torno desse assunto desde o início do ano, o programa não consta oficialmente no acordo coletivo em vigor hoje. Os arquitetos pedem a incorporação do benefício como uma nova cláusula desse acordo a partir de 2015.
A assembleia foi realizada no auditório do 2º subsolo da sede da CDHU, que fica na região central de São Paulo, e se estendeu a outras categorias existentes na autarquia. Além do SASP, o evento foi organizado em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas e Cooperativas Habitacionais e Desenvolvimento Urbano no Estado de São Paulo (Sincohab).
Outras reivindicações
Além das outras propostas, a pauta de reivindicações da CDHU contém outras reivindicações. Entre as mais importantes dessa lista, está novamente a implantação de um Plano de Cargos e Salários na companhia. Outro item é o vale-refeição diário de R$ 30,00. Os arquitetos pedem ainda o reconhecimento da data-base dos profissionais da autarquia, que é 1º de maio.
A campanha salarial 2015 já é realizada pelo SASP desde o fim de janeiro nas empresas privadas e nas repartições públicas ligadas às prefeituras e ao governo do Estado. Além da CDHU, o sindicato já se reuniu com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). A expectativa é de que a mobilização também ocorra na Prefeitura de São Paulo, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Metrô e Banco do Brasil. Essas repartições contam com arquitetos dentro do estado de São Paulo.
