Vai até terça-feira (10 de março), nos corredores do Shopping Conjunto Nacional de Brasília (Setor de Diversões Norte), mostra que reúne acervo de fotografias, fragmentos de texto e croquis do Relatório do Plano Piloto de Lucio Costa, urbanista responsável pelo traçado do Distrito Federal. Após quatro anos fora de circulação, a exposição Brasília, a cidade que inventei é uma homenagem ao aniversário do arquiteto e urbanista, em 27 de fevereiro. A mostra abriu um dia antes.

 

São 30 peças, entre desenhos e fotografias, que contam a história da cidade. As obras compõem o Panteão da Pátria, onde a exposição ficou 20 anos em cartaz. Entre as imagens, há o primeiro registro do Marco Zero, ponto geográfico onde os dois eixos da então futura cidade se cruzariam. Hoje, o local é a Rodoviária do Plano Piloto. Em outra fotografia, de 1953, a Esplanada dos Ministérios aparece como um grande descampado.

 

O horário de visitação da mostra é das 10h às 22h, de segunda a sábado, e domingo das 12h às 20h, na Ala Norte primeiro piso, com entrada franca. Em 2015 Lucio Costa completaria 113 anos e Brasília fará 55 anos no dia 21 de abril.

 

Serviço

 

Brasília, a Cidade que Inventei
Até 10 de março, das 10h às 22h
Abertura na quinta-feira (26/2), às 19h.
Setor de Diversões Norte, Shopping Conjunto Nacional de Brasília, Ala Norte – 1º piso
Entrada franca

 

 

Lucio Costa

 

Nascido na França em 27 de fevereiro de 1902, Lucio Costa foi pioneiro da arquitetura modernista no Brasil e ficou conhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Chegou o Brasil em 1917 e, mais tarde, passou a frequentar o curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, onde formou-se arquiteto pela em 1924. Faleceu no Rio de Janeiro em 1998.