O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) realiza nesta segunda-feira (16 de março), às 12h, no auditório da sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, região central de São Paulo, uma assembleia conjunta para debater as reivindicações da campanha salarial 2015 com os arquitetos da Prefeitura de São Paulo. A entidade também debaterá o andamento das negociações em torno da criação de uma carreira própria para a categoria, junto com os engenheiros dentro do quadro de servidores da Administração municipal. O encontro abrange ainda os engenheiros da Prefeitura. Por esse motivo, o SASP promove o evento junto com a Sociedade de Engenheiros e Arquitetos Municipais (SEAM).
A mobilização vem sendo organizada pelo SASP desde o fim de janeiro nas empresas privadas e nas repartições públicas vinculadas às prefeituras e aos governos do estado e federal. Entre as principais reivindicações, está o piso mínimo de 8,5 salários mínimos – atualmente em R$ 6.698,00 – conforme previsto na Lei Federal 4950-A/1966. Outro pedido é a reposição das perdas da inflação.
Sobre a criação de uma carreira própria de arquitetos e de engenheiros, a retomada das conversações com a Administração só foi possível após a retirada das duas categorias do Projeto de Lei 312/2014. A proposta, sancionada no início do ano pelo prefeito Fernando Haddad e já em vigor como Lei Municipal 16.119/2015, estabelece a implantação do novo sistema de remuneração salarial por meio de subsídios, aos servidores que ingressarem a partir de agora no funcionalismo municipal.
A saída da categoria nesse regime de pagamento teve ampla mobilização do SASP no ano passado, pois a entidade sempre questionou essa nova forma de pagamento por extinguir abonos, gratificações e adicionais atualmente concedidos aos profissionais em atividade. Entre as ações, está a greve de 17 dias da categoria, entre o fim de maio e metade de junho.
A abertura das negociações para a criação de um plano de carreiras específico para os profissionais do setor é uma bandeira histórica de luta do sindicato. Atualmente, os arquitetos da Prefeitura estão dentro de outra função da Administração, a de especialista em Desenvolvimento Urbano. A Prefeitura conta com cerca de 1.400 engenheiros e arquitetos em seus quadros.
