“Eu não vejo o mercado trabalhar de forma diferente daqui dez anos”, afirmou o consultor e especialista em BIM Rogerio Suzuki, que apresentou palestra no dia 7 de maio em Porto Alegre. Ele refere-se à adoção deste novo sistema de Modelagem da Informação da Construção (BIM – Building Information Modeling), uma tendência mundial, por arquitetos e urbanistas brasileiros. A palestra foi uma promoção conjunta entre a Federação Nacional dos Arquitetos (FNA), o Sindicato dos Arquitetos no Estado do Rio Grande do Sul e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, que sediou o evento.

 

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Em entrevista à imprensa local, Suzuki falou da importância de renovar plataformas e revisar processos. “O mercado brasileiro está sofrendo uma transformação”, alertou. Segundo ele, o BIM visa aumentar qualidade e produtividade dos projetos, passando pela execução da obra até a operação a manutenção. “O foco é melhoria nos processos”, definiu. Embora no Brasil a implantação ainda esteja iniciando, publicações estrangeiras apontam que o retorno de investimento em BIM é muito positivo. De cada quatro profissionais, três mostraram-se satisfeitos com o resultado da ferramenta.

 

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A arquiteta e urbanista Patricia Moreira Moura, diretora de Comunicação da FNA, destacou a experiência de 24 anos de Suzuki em tecnologias ligadas à arquitetura e, mais recentemente, em BIM. “É uma forma diferente de conceber o projeto pensando na obra. Ele cria uma simulação modelo que a gente enxerga problemas de compatibilização, consegue dimensionar o tempo e o custo”, disse a dirigente em entrevista. Com o BIM, por meio de simulações 4D e 3D, Patricia ressalta que é possível fazer um planejamento mais apurado e reduzir custos.

 

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