Neste 1º de julho – Dia Nacional da Arquitetura, a Federação Nacional dos Arquitetos (FNA) saúda a todos os profissionais brasileiros, fundamentais para o planejamento urbano – indispensável instrumento de garantia de serviços básicos, de infraestrutura urbana e de inclusão social – e desenvolvimento das cidades. “A primeira coisa que nos vem à cabeça é a questão da habitação”, afirma o presidente da FNA, Jeferson Salazar, fazendo uma breve reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo globalizado e o que ela pode representar para as diversas culturas da humanidade.

 

“E a habitação, para ser digna, não pode estar dissociada de políticas públicas de regularização fundiária, urbanização, saneamento, mobilidade urbana, preservação do patrimônio, proteção ambiental, saúde, educação, cultura, lazer e trabalho, dentre outras necessidades humanas”, destacou Salazar. O dirigente ressalta que dos 7 bilhões de habitantes no mundo e, 2,5 bilhões vivem sem saneamento básico. Só nas áreas urbanas são aproximadamente 4 bilhões de habitantes – as projeções apontam para mais de 6 bilhões de habitantes nas cidades em 2050.

 

“A profissão de arquiteto e urbanista terá maior oportunidade de desempenhar sua função social e explorar as diversas possibilidades de contribuir para os desafios e dilemas da humanidade, inclusive sob o aspecto ambiental, quanto maiores forem os compromissos dos organismos internacionais e dos governos nacionais de reduzir o imenso passivo social representado pelos bolsões de miséria, principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento”, avalia Salazar sobre os desafios contemporâneos dos arquitetos e urbanistas.