Após a abertura do ENEA RIO 2015 – XXXIX Encontro Nacional dos Estudantes de Arquitetura no último domingo, o início da semana foi dedicado a oficinas de formação e debates. Ecoeficiência urbana e percepção ambiental, o processo de formação das favelas, a mulher negra e o feminismo, reforma ou revolução foram os temas de algumas das oficinas realizadas nesta segunda e terça-feira (27 e 28/7).
Na segunda-feira, o debate foi sobre O Papel do Estado na Guerra às Drogas nos territórios da pobreza. A mesa contou com a participação de Alan Brum, integrante da ONG Raízes em Movimento, do Complexo do Alemão; Mônica Cunha, representante do Conselho de Mães de Favela; Orlando Zaccone, porta-voz da LEAP Brasil e delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro; e Daniela Albrecht, membro do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial.
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À tarde, foram realizadas oficinas e vivências externas em diferentes núcleos de atividades referentes ao cronograma do ENEA RIO. Da mesma forma na terça-feira, dia em que o debate principal foi sobre Campo e Cidade + Violência e Criminalização. Para falar do tema, os convidados foram o Paulo Alentejano, professor da UERJ e pesquisador do MST; e representantes do assentamento Comuna Amarildo e Aldeia Maracanã.
Os demais horários são destinados a atividades diversas, como mostras, rodas de discussões, caminhadas, mutirões e atividades culturais. Cerca de 2.200 estudantes de arquitetura e urbanismo estão participando do ENEA RIO 2015, que ocorre até sábado (1º/8) no campus Ilha do Fundão da UFRJ, no prédio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD).