A Peabiru realiza, nos dias 18, 19 e 20 de dezembro, em Santos (SP), a segunda rodada de oficinas sobre Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social. Para o primeiro dia de programação estão previstas palestras e mesas de debate sobre a realidade da Baixada Santista e do Vale do Ribeira com acadêmicos, técnicos e lideranças locais. O segundo dia será destinado à visitas técnicas a assentamentos precários ou áreas passíveis de ações de assistência técnica. Finalizando a programação, no terceiro dia serão realizadas oficinas de projeto e de arranjos institucionais.

 

Podem participar profissionais arquitetos e urbanistas, engenheiros, técnicos sociais e da área jurídica, dos poderes públicos, de ONGs ou de empresas com atuação na área, acadêmicos, estudantes e movimentos sociais da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Além de debater o tema, o objetivo também é a formulação de arranjos institucionais e produtivos de assistência técnica em habitação de interesse social. O intuito é problematizar o alcance da produção atual em Habitação de Interesse Social e fomentar o debate sobre a participação dos profissionais da arquitetura, engenharia, das áreas sociais e do direito nesses processos.

 

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) apoiam a realização das oficinas sobre Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social. Mais informações e inscrições no site www.athis.org.br.

 

Saiba mais sobre o tema da oficina:


São mais de 50 anos de lutas para consolidação da Assistência Técnica para a habitação popular como serviço público. Apesar das conquistas legislativas, é inegável que as condições precárias de moradia de grande parte da população de baixa renda continuam a impor a necessidade de se avançar na qualidade urbanística, arquitetônica e construtiva da habitação. De maneira geral, essa situação de baixa qualidade e distanciamento dos profissionais é reconhecida nos meios acadêmicos, profissionais e em parte da opinião pública como lacunas em vários programas públicos no campo da habitação: seja na produção, na urbanização de favelas e assentamentos precários, na regularização fundiária, nas melhorias habitacionais ou nas possibilidades de aproveitamento, reformas e readequações, de edifícios vazios e subutilizados.