Para refletir sobre a importância do arquiteto e urbanista na construção de habitações sociais, a FNA disponibiliza o livro Produção Social da Moradia no Brasil: Panorama recente e trilhas para práticas autogestionárias, produzido pela Fundação de Direitos Humanos Bento Rubião e pela ARCHE Consultoria, Planejamento e Projetos, do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo sobre as práticas associativas de moradia no país, a partir da análise de temas como tecnologias de gestão participativa e habitação de interesse social, entre outros. O livro contou com o apoio da FNA, Caixa Econômica Federal, Finep, Faperj, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ) e Observatório das Metrópoles.
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“A autogestão tem que ser acompanhada pelos profissionais. É uma cultura que precisa ser disseminada”, pontua a vice-presidente da FNA, Eleonora Mascia, destacando que iniciativas como a elaboração deste livro devem ser sempre valorizadas. Para o 2º vice-presidente da Federação, Edinardo Lucas, o material tem importância social e também para a formação de profissionais. “Num país em que boa parte da população ganha menos de três salários mínimos, os arquitetos e urbanistas devem atuar nesta realidade social”, avalia.
Para o secretário de Educação, Cultura e Comunicação Sindical da FNA, Ormy Hütner Júnior, os profissionais da arquitetura e urbanismo cumprem papeis de coordenadores na busca de cidades mais inclusivas, seguras e sustentáveis. “A FNA se sente muito orgulhosa de poder ajudar nessa publicação e nessa luta”, afirma. Para Júnior, a obra traz pontos de conjuntura social e questões com qualidade técnica, que ressaltam a importância destes profissionais na construção de espaços democráticos.