A exposição Muros de Ar, que ocupa o Pavilhão do Brasil a partir de 26 de maio de 2018, durante a 16ª Mostra Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza, terá 17 projetos que utilizam a arquitetura como instrumento de mediação de conflitos, transições entre os domínios público e privado e conexão entre tecidos urbanos distintos. Os trabalhos escolhidos são de 9 cidades de 5 estados brasileiros e foram divulgados no site bienal.org.br. 

Conheça os participantes selecionados:

Boulevard da Liberdade – Corsi Hirano Arquitetos / São Paulo/SP
De onde não se vê quando se está (MAC) – Pedro Varella / Gru.a Arquitetos / Niterói/RJ
Do Plano ao Projeto: SESC Parque Dom Pedro II – Una Arquitetos / Plano Urbanístico desenvolvido por: Laboratório de Urbanismo da Metrópole- LUME da FAUUSP, Una Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos / São Paulo/SP
Edifício Amata – Triptyque Architecture / São Paulo/SP
Escola sem Muros: Centro Cultural Jardim Damasceno – Tomaz Lotufo / São Paulo/SP
Farol da Maré – Pedro Évora / Rio de Janeiro/RJ
Instituto Brincante – Bernardes Arquitetura / São Paulo/SP
Moradias Infantis – Rosenbaum + Aleph Zero / Formoso do Araguaia/TO
Habitação estudantil UNIFESP, Campus Osasco – H+F Arquitetos / Osasco/SP
Parque Novo Santo Amaro V – Vigliecca & Associados / São Paulo/SP
Orla Marítima de Ilha Comprida – Boldarini Arquitetos / Ilha Comprida/SP
Pirajussara 5 – Libeskindllovet Arquitetos / Jansana, de la Villa, de Paauw, arquitectes / São Paulo/SP
Praça Infantil – Studio MK27 / São Paulo/SP
Projeto Centro Aberto – SP Urbanismo / São Paulo/SP
Sesc Ribeirão Preto – SIAA + HASAA / Ribeirão Preto/SP
Terreiro Oxumaré – Brasil Arquitetura / Salvador/BA
Travessias – sauermartins + metropolitano / Belo Horizonte/BH

A convocatória para a mostra recebeu 289 projetos em mais de 60 cidades brasileiras. Segundo os arquitetos e urbanistas Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho, curadores selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo, a escolha ilustra uma variedade de processos que são enfrentados pelos arquitetos no momento do projeto, como tornar áreas privadas em espaços para fruição pública, conectar bairros, revitalizar áreas degradadas, e requalificar bairros de comunidades vulneráveis através da introdução de programas e moradia de qualidade.

Em 2018, a Bienal de Arquitetura de Veneza propõe o tema FREESPACE. Com duas frentes expográficas no Pavilhão do Brasil, a mostra Muros de Ar pretende investigar o muro como elementos da arquitetura, da cultura e da identidade brasileira. O objetivo, relatam os curadores, é procurar respostas que lidem com as barreiras e os limites presentes nas cidades, expondo a indissociável necessidade de projetá-las.

Com informações do site bienal.org.br

Foto: istock/LeeYiuTung