Reunidos em Brasília no final da tarde desta sexta-feira (13/4), representantes dos sindicatos de arquitetos e urbanistas de 14 estados brasileiros traçaram planos de ação para o enfrentamento dos desafios impostos ao movimento sindical pela conjuntura política atual. Divididos em quatro grupos de trabalho (GTs), os dirigentes apontaram alternativas para tentar ampliar a arrecadação dos sindicatos e angariar apoio de novos profissionais pelas causas da categoria. O trabalho, coordenado pelas diretoras da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) Fernanda Simon e Fernanda Lanzarin, foi concluído com apresentação de propostas regionais. Fernanda Simon apresentou respostas tabuladas de questionários respondidos por sindicatos que indicam o que está sendo feito para superar as adversidades financeiras. Foram citadas ações como uso compartilhado das sedes, ampliação de oferta de cursos, corte de pessoal e redução de horário de atendimento ao público.

Segundo o diretor da FNA Vinicius Galindo, momentos reflexivos como esse são essenciais para debater questões importantes tanto para os sindicatos mais organizados quanto para os menores. “Podemos tirar encaminhamentos”. A posição foi reforçada pela arquiteta e urbanista e diretora da Confetu, Andrea dos Santos. De acordo com ela, momentos de discussões como esse são fundamentais para o movimento sindical. O presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Rondônia, Uéslei Saimon Olímpio de Souza, sugeriu criação de grupos técnicos que mantenham o debate constante no âmbito da federação.

Os encaminhamentos dos grupos de trabalho  dos debates serão apresentados no primeiro dia da Reunião Ampliada da FNA, que se inicia neste sábado e vai até domingo em Brasília.

Foto: Carolina Jardine