Segundo a arquiteta e urbanista Eleonora Mascia, vice-presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), outro ponto debatido durante o fórum foi a importância de fazer ações propositivas para ir além da resistência. “É importante os sindicatos estarem juntos ao movimento popular para enfrentar as complexidades das cidades”, disse Eleonora sobre a participação da entidade e de dirigentes dos sindicatos de arquitetos e urbanistas de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, segundo dia do fórum, o arquiteto e urbanista Edinardo Lucas, 2º vice-presidente da FNA, foi mediador de debate sobre Direito à Moradia e à Cidade. Entre as palestrantes, estava a arquiteta e urbanista Karla Moroso, diretora de Formação Técnica, Estudos e Pesquisa do Sindicato dos Arquitetos no Rio Grande do Sul (SAERGS). A dirigente falou sobre a falta de recursos e de políticas públicas para materializar o direito à moradia, além de abordar a importância de morar com sustentabilidade ambiental e social.Também participaram do fórum a secretária de Organização e Formação Sindical da FNA, Fernanda Simon; o arquiteto e urbanista Angelo Arruda, ex-presidente da FNA e membro do Conselho Consultivo da entidade; o vice-presidente do SASP, Guilherme Carpintero de Carvalho; a diretora de Cultura e Comunicação do SASP, Laisa Eleonora Marostica Stroher; e a vice-diretora de Relações Sindicais e Institucionais do SAERGS, Andréa dos Santos.
O fórum contou ainda com a presença de representantes do Levante Popular da Juventude, da Marcha das Mulheres, do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos e da Frente brasil Popular, entre outros movimentos sociais.