Estão abertas até 7 de setembro as inscrições para a segunda edição do Prêmio de Desenho de Arquitetura, do World Architecture Festival (WAF), promovido em parceria com o escritório de arquitetura Make Architects e o Museu Sir John Soane, ambos de Londres. Lançado em 2017, o prêmio busca reconhecer a importância do desenho manual e, ao mesmo tempo, valorizar o uso criativo de renderizações produzidas digitalmente.

Podem se inscrever arquitetos, designers e estudantes de todo o mundo, com trabalhos que tenham sido concluídos nos últimos 18 meses. As propostas podem ser inscritas em três categorias: desenho à mão, desenho digital e desenho híbrido, combinando os dois anteriores.

De acordo com o site do prêmio, os critérios de avaliação serão habilidade técnica; originalidade na abordagem; capacidade de transmitir uma ideia arquitetônica, seja um conceito ou proposta específica; qualidade de desenho e capacidade do desenho de apresentar uma proposta arquitetônica, em vez de simplesmente registrá-la.

Os trabalhos serão julgados por Ben Langlands e Nikki Bell (artistas da Langlands & Bell); Owen Hopkins (curador do Museu Soane); Nicola Kalinsky (diretora do The Barber Institute of Fine Arts), Ken Shuttleworth (fundador da Make Architects); Narinder Sagoo (sócio da Foster + Partners) e Jeremy Melvin (curador do World Architecture Festival).

Os vencedores e finalistas serão anunciados no início de outubro e serão exibidos no Museu Sir John Soane em outubro e novembro. Os vencedores de cada categoria receberão entradas especiais e duas noites em um hotel durante o World Architecture Festival em Amsterdã, que ocorre de 28 a 30 de novembro de 2018.

Na primeira edição, em 2017, o prêmio teve 166 inscritos de 25 países, com 40 universidades representadas entre os participantes. Na categoria híbrido, o vencedor foi Jerome Xin Hao Ng (Reino Unido), com o desenho Memento Mori: a Peckham Hospice Care Home (Lembre-se de que Você Vai Morrer: Uma Unidade de Cuidados Paliativo em Peckham). No desenho à mão, o prêmio foi para o paisagista Dimitris Grozopoulos (Reino Unido), pelo trabalho Scenarios for a Post Crisis Landscape (Cenários para uma Paisagem Pós-Crise). O estudante Christopher Wijatno, da Universidade Nacional de Singapura, venceu na categoria digital, com Deep Water Purgatory (Purgatório em Águas Profundas, uma prisão em alto-mar, como uma plataforma de petróleo).

A inscrição custa 150 euros para graduados e 50 euros para estudantes e podem ser feitas pelo site do prêmio

Fotos:
Destaque no alto: Scenarios for a Post Crisis Landscape (Divulgação/Museu Sir John Soane)
Acima: Memento Mori: a Peckham Hospice Care Home (Divulgação/Museu Sir John Soane)