O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o ano de 2018 em 4,41%. O número é 0,59% superior ao obtido em 2017 e 0,24% superior ao registrado em novembro. O resultado, baseado no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), serve como referência para os custos de obras públicas, licitações e construções de obras financiadas pela Caixa Econômica Federal.
A região Sul foi a que apresentou a maior variação rem dezembro (0,50%) com altas nas parcelas da mão de obra e dos materiais nos seus três estados (RS, SC e PR). Nas demais regiões os resultados foram: 0,39% (Norte), 0,25% (Nordeste), 0,07% (Sudeste) e 0,23% (Centro-Oeste). No acumulado do ano, a região Norte registrou a maior taxa (5,30%).
O custo nacional da construção por metro quadrado, que estava R$ 1,111,41 em novembro, passou para R$ 1.113,88 em dezembro. Deste valor, R$ 579,33 referem-se aos materiais e R$ 534,55 à mão de obra. Segundo o IBGE, no acumulado de 2018, os materiais tiveram variação de 6,30%, enquanto a parcela dos gastos com mão de obra atingiu 2,45%. A região Sudeste foi o destaque, com o valor chegando a R$ 1158,29, seguida pela Sul (R$ 1157,34), pelo Centro-Oeste (R$ 1124,32), pela região Norte (R$ 1122,05) e pela Nordeste (R$ 1037,37).
Já o valor da mão de obra recuou (-0,02%), ficando abaixo das taxas registradas em novembro (0,11%) e em dezembro de 2017 (0,22%). Essa deflação também ocorreu em três estados: Sergipe (-0,12%), São Paulo (-0,29%) e Distrito Federal (-0,57%). Em dezembro de 2017, apenas a taxa do Espírito Santo (-0,62%) tinha sido negativa.
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