O 27º Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos – UIA2020RIO –  vai sediar dois importantes eventos propostos pelo Colegiado de Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU). Os representantes das entidades estiveram reunidos nesta quinta e sexta-feira (6 e 7/2), em Curitiba (PR), dando as primeiras deliberações das atividades e ações estratégicas para o ano. A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) foi representada pela presidente, Eleonora Mascia, e pelo vice-presidente, Ormy Hütner

Junto ao UIA2020RIO, o colegiado definiu pela realização de um encontro focado na  formação do arquiteto e urbanista no dia 20/07, no Palácio Capanema, edificação considerada um dos primeiros exemplares da arquitetura moderna no Brasil. De acordo com Hütner, a atividade será coordenada pela Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) e terá como foco o tema ensino e formação profissional.

Outra iniciativa será a ocupação de um espaço dentro do congresso, no dia 21 de julho, voltado à apresentação do CEAU ao público participante do congresso.  “Teremos três eixos temáticos dentro deste espaço, sendo que o tema ‘cidade informal’ terá a coordenação da FNA. Os demais eixos serão ‘cidade formal’ e ‘territórios’”, informou o vice-presidente. De acordo com ele, cada um desses eixos terá um palestrante, mas os nomes serão definidos pelo colegiado no próximo encontro, que será realizado em abril.

Na etapa de Curitiba, a presidente da FNA formalizou pedido de apoio das entidades à iniciativa que levará a Arquitetura e Urbanismo para o Carnaval da Unidos da Tijuca neste ano, no Rio de Janeiro. A proposta é ampliar a participação das instituições na homenagem que a escola fará ao trabalho desenvolvido pelos profissionais e à sua importância social.

 

Integrantes do Colegiado participaram da primeira reunião do ano e definiram as próximas atividades ao longo de 2020. Foto: Ormy Hütner

Em outra frente, avançou a discussão sobre a criação de um regulamento de proteção aos profissionais de Arquitetura e Urbanismo que atuam de forma autônoma junto a escritórios de arquitetura. De acordo com Hütner, preocupa o fato de que muitos profissionais possam atuar dentro de uma relação de trabalho de não igualdade. “O ponto principal que buscamos com esse regimento é a proteção do profissional, especialmente após as novas regras da Reforma Trabalhista”, pontuou. A proposta, que começa a ser construída no âmbito da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), é que esse regimento seja levado à consulta do Congresso Nacional para verificar se possui força de lei.

Próximos encontros do CEAU

16 e 17 de abril – Brasília

25 e 26 de junho – Minas Gerais

06 e 07 de agosto – Amazonas

01 e 02 de outubro – Paraíba

26 e 27 de novembro – Goiás

 

Foto principal: Eleonora Mascia