Depois de um mês de debates sobre os entraves vividos pelas mulheres nas cidades brasileiras, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) encerra um março de luta com a live “Elas pelo direito à cidade”. A temática, que foi abordada pela Federação durante o período com uma série especial de reportagens, será debatida no dia 31 de março, às 19h, com lideranças femininas que estão à frente de movimentos sociais e entidades. Os movimentos populares de luta pela moradia serão representados por Ceniriani Vargas da Silva, do Assentamento 20 de Novembro e do Movimento Nacional de Luta por Moradia em Porto Alegre (RS), Sarah Marques do Nascimento, do coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, de Recife (PE), e a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU), Fernanda Carolina Costa. A live integra a programação virtual do Congresso Mundial de Arquitetos (UIA 2021).

Quem mediará a conversa será a presidente da FNA, Eleonora Mascia, ao lado do secretário de Políticas Públicas e Relações Institucionais da FNA, Patryck Carvalho. Conforme Eleonora, é fundamental dialogar com os movimentos populares e trazer a pauta da reforma urbana aliada à pauta feminina, com a visão de que é preciso romper com qualquer tipo de segregação, com cidades inclusivas para todos. “Essas líderes, chefes de família, buscam melhorias para si, para seus filhos e todo o seu entorno. Sabemos que quando um local é seguro para mulheres, ele provavelmente também será seguro para crianças, para idosos, enfim, para todos.”, pontua.

Para assistir a live, clique aqui.

Se quiser conhecer mais sobre as mulheres que estão escrevendo essa história, acesse as reportagens especiais pelos links abaixo.

Força feminina que passa de mães para filhas

O grito do Coletivo Caranguejo Tabaiares pelo direito de resistir e existir