Mulheres e homens têm condições iguais de ocuparem espaços no mercado de trabalho. Qualquer ato que minimize a atuação das mulheres precisa ser combatido e responsabilizado. Em uma sociedade onde as mulheres são a maioria é inadmissível que se perpetue o preconceito contra o seu trabalho. Na Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, levantamento do CAU/BR de 2021 aponta que 64% dos profissionais registrados no conselho são mulheres, e infelizmente ainda se vê uma redução salarial em relação aos homens.
A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) repudia qualquer ato que desqualifique o trabalho das mulheres como o ataque misógino do deputado federal Eduardo Bolsonaro às profissionais engenheiras envolvidas nas obras da Linha 6 – Laranja do metrô de São Paulo. Em vídeo que circula nas redes sociais, o filho do presidente Jair Bolsonaro relaciona o desmoronamento do local, ocorrido nesta semana, ao trabalho de profissionais mulheres.
Para que atos como tal não se perpetuem em nossa sociedade, a FNA defende que a misoginia se torne crime no Brasil. No Ceará, o Projeto de Lei nº 1960/2021 da deputada federal Luizianne Lins (PT) qualifica como crime de injúria a prática de misoginia, visando combater o aumento de atos de aversão às mulheres.
É preciso dar fim a qualquer tipo de discriminação!
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