A proteção da floresta amazônica por meio da consolidação de alianças estratégicas com os países andinos, que fazem parte da Amazônia Legal, e a busca por acordos internacionais para fortalecer o mercado de trabalho da arquitetura são o foco da comitiva brasileira no 28º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2023CPH).
No evento realizado em Copenhagen, Dinamarca, foi construído um estande brasileiro, intitulado “Continente Amazônia” através de uma parceria entre o IAB, o CAU/BR e diversas entidades brasileiras. O espaço multimídia expõe projetos sustentáveis, localizados principalmente na Amazônia Legal, com o objetivo de estimular o diálogo sobre a preservação do território amazônico e seu papel no enfrentamento da crise climática mundial.
Durante o congresso, que se encerra nesta quinta-feira (06/07), a delegação brasileira participou de rodadas de conversa com a Regional de Arquitetos do Grupo Andino (RAGA) e firmou um memorando de entendimento para a proteção da floresta amazônica em parceria com o Conselho Profissional Nacional de Arquitetura e suas Profissões Auxiliares da Colômbia (CPNAA). A comitiva também se encontrou com a Sociedade de Arquitetos da China (ASC), quando foram abordados temas como o ensino, a fiscalização do exercício profissional e o funcionamento do mercado da construção civil para arquitetos e urbanistas no mundo.
A presidente do CAU/BR, Nadia Somekh, enfatizou a importância de se retomar as negociações em relação ao Memorando de Entendimento assinado entre as entidades em 2017. O documento incentiva a troca de informações e esforços de colaboração entre as entidades dos dois países.
O UIA2023CPH reúne cerca de 5.500 profissionais e representantes de entidades de arquitetos e urbanistas de 135 países. O tema é “Futuros Sustentáveis – Não deixe ninguém para trás” com a proposta de discutir soluções arquitetônicas e urbanísticas que promovam a sustentabilidade e a inclusão social.
Foto: CAU/BR