Eleonora e Cicero em visita ao Residencial Mangueiras durante o FSM 2018 [Foto: Adriano Constantino]

Nesta quarta-feira (14/3), segundo dia de programação do 13° Fórum Social Mundial, que ocorre até sábado em Salvador (BA), os dirigentes da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) participaram de visita e almoço no Residencial Mangueiras. O empreendimento, construído por meio do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, tem auto-gestão da União por Moradia Popular/BA.

À tarde, na antiga sede do IAB, o presidente da FNA, Cicero Alvarez, e a vice-presidente da entidade Eleonora Mascia, participam de atividade do Fórum Pós-ocupação de Habitação de Interesse Social da Região Metropolitana de Salvador. Criado em 2013, o movimento debate questões de pós-ocupação nos empreendimentos habitacionais.

“A moradia digna é mais do que construir casas, é viabilizar cidadania e a dignidade das pessoas nas cidades, com todas as demandas relacionadas ao dia-a-dia”, ressalta Eleonora. A atividade, intitulada “Resistir é Criar Pós-ocupação para o Direito á Cidade”, se propõe a debater a execução dos projetos de habitação de interesse social em áreas que possibilitem acesso às opções de trabalho e emprego, transporte público, serviços de saúde, escolas, cultura e lazer.

O Fórum Pós-ocupação propõe a assistência técnica e a destinação de recursos para a implantação de programas e ações, referenciados em uma Política de Pós-ocupação para Habitação de Interesse Social. A FNA defende a construção de instrumentos de gestão do pós-ocupação como um passo necessário e que poderá agregar integração social e qualidade de vida nos territórios construídos a partir de empreendimentos habitacionais.

O debate foi realizado em meio a atividades culturais. Durante a atividade, a cantora Sandra Simões cantou a música “O morro não tem vez”, entre outras canções relacionadas ao direito à cidade. Na imagem abaixo, integrantes do Levante Popular da Juventude produzem o painel “Direito à Cidade”.

[Foto: Eleonora Mascia]