A necessidade de revisar processos administrativos e operacionais dos sindicatos frente à realidade financeira pós-mudança na Contribuição Sindical Urbana (CSU) reuniu lideranças da Arquitetura e Urbanismo de todo o país na tarde de sábado (6/04) em Curitiba (PR). Sindicalistas ligados à Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) que participam da Reunião Ampliada dividiram-se em quatro grupos de trabalho para discutir e propor ações concretas para compor o Planejamento Estratégico de 2019. Após horas de debates, foram elencadas diversas propostas. A principal ação deliberada foi pela criação de um Grupo de Trabalho para debater a repactuação de recursos entre os sindicatos e a federação. O GT será coordenado pelo 2º vice-presidente da FNA, Edinardo Lucas, e contará com representantes de diferentes regiões do país. Também foi definido que cada sindicato indicará um representante para participar de reuniões mensais on line para alinhamento de ações emergenciais e troca de experiências.

As demais propostas sugeridas pelos grupos de trabalho da Ampliada serão remetidas aos sindicatos para debate com a base com prazo para devolutiva de 60 dias. Entre elas está o projeto de criação de uma estrutura mínima nacional de forma a enxugar custos operacionais, com criação de uma central telefônica única e a prestação de serviços contábil, jurídico e de comunicação compartilhados. Também foi citada a necessidade de uso conjunto de espaços físicos com outros sindicatos e entidades, inclusive com integração com outras instituições de arquitetos e urbanistas. A urgência em estabelecer convênios que criem novas receitas também está entre as metas dos dirigentes sindicais, como serviços de seguro, saúde, educação, etc. Entre as propostas sugeridas está a criação de taxas associativas escalonadas, com custo e pacote mínimo de serviços. Também foi listada a necessidade de campanhas de divulgação da relevância da atuação sindical e de fortalecimento da comunicação nas redes sociais.

Foto: Carolina Jardine