O mês de março inicia com uma intensa mobilização das organizações sociais e entidades de arquitetura e urbanismo do país em torno das pautas das mulheres. Em sua 5ª edição, a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) traz como lema “Resistimos para viver, marchamos para transformar”. A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) vai se unir ao movimento nacional que busca avançar na discussão e construção da luta feminista, anticapitalista e antirracista, além de conectar propostas que visem uma sociedade mais justa e livre para todos. “A luta é para recuperarmos e fortalecermos as políticas públicas para as mulheres. Nessa caminhada, podemos atuar pelo empoderamento feminino e propor cidades inclusivas para mulheres”, pontua a presidente da FNA, Eleonora Mascia.

A programação de eventos em março é intensa no mundo todo. No Brasil começa com o lançamento da Marcha Mundial de Mulheres, no dia 8 de março, às 11h, com concentração na Avenida Paulista, 1853, em São Paulo (SP). O ato contará com piquenique agroecológico e intervenções culturais. Às 14h, está prevista a mobilização ‘Mulheres contra Bolsonaro’.

Já o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC) vai promover uma atividade exclusiva para mulheres, dando prosseguimento a ações que buscam trazer para o debate o espaço das mulheres nas cidades e na profissão de arquitetura e urbanismo. Neste ano a iniciativa desenvolvida em conjunto com outras entidades de arquitetura e urbanismo do Estado de Santa Catarina será o Cine Debate Mulheres na Arquitetura, projeto itinerante que ocorrerá durante todo o mês de março em diferentes cidades do Estado. A 1ª edição acontece na quinta-feira (5), em Florianópolis.

As atividades na sede do CAU/SC iniciam às 17h, seguidas por roda de apresentação dos participantes, divulgação da Câmara Temática Mulheres na Arquitetura e de vídeo-manifesto da Câmara Temática Mulheres na Arquitetura. Às 19h, ocorre a exibição do curta Metragem Baile, da cineasta Cíntia Domit Bittar.

A busca de um Brasil para todos é a causa que os sindicatos, federações e confederações, organizados através da Central Única de Trabalhadores – CUT, levam para a rua também em março, no dia 18, agregando além da pauta feminista, a defesa do serviço público, das estatais, do emprego e salário, soberania, defesa da Amazônia e agricultura familiar. O Dia de Luta convocado pelas entidades será um dia dedicado a mobilizações nos locais de trabalho, paralisações e atos nas principais capitais e nas cidades do Interior do país.

 

Foto: Carla Nichiata / iStock