O “Fórum de Assistência Técnica para enfrentamento de riscos: Atuação e arranjos institucionais frente a questões socioambientais, à remoção e à insalubridade” objetiva o compartilhamento, a discussão crítica e a proposição de alternativas frente às limitações e potencialidades da atuação em Assessoria Técnica para enfrentamento de riscos socioambientais, risco de remoção e riscos em função da insalubridade, através de troca de experiências profissionais e formulação de análises quanto aos arranjos institucionais existentes e possíveis no país.

Nesse sentido, a proposta de Fórum aqui apresentada visa discutir a promoção da justiça social e a promoção de igualdade para populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica e de risco de diversos tipos, através da atuação em ATHIS.

Entende-se que justiça social ocorre pela efetiva realização dos direitos sociais através de redistribuição dos recursos primários da vida social. Em países com desigualdades profundas e persistentes como o Brasil, compartilhar casos positivos de enfrentamento de riscos e garantia de direitos pode promover e fortalecer práticas semelhantes. De abrangência nacional, este Fórum visa aprofundar e democratizar o conhecimento; fomentar e aprimorar a atuação profissional em ATHIS no país; compartilhar experiências dentro dos eixos temáticos de riscos socioambientais, riscos de remoções, e riscos em função da insalubridade.

O Fórum será realizado na modalidade online entre os meses de março e abril de 2023, iniciado pela Conferência de Abertura, no dia 04/03 apresentando o tema geral de “riscos” e os três eixos temáticos. Nos sábados seguintes serão realizados os três módulos temáticos, a saber: Riscos socioambientais (11/03), riscos de remoções (18/03) e riscos em função da insalubridade (25/03). Ao fim, com a Conferência de Encerramento no dia 01/04, será apresentada a “Matriz de Sistematização de Experiências”, resultante de cada módulo.

Espera-se analisar a conjuntura da prática de ATHIS no país a partir de experiências, verificando os arranjos institucionais existentes e possíveis para se sistematizar propostas de aprimoramento.

Com isso, espera-se constituir uma rede permanente de agentes (profissionais, movimentos sociais, lideranças, moradores, acadêmicos, poder público e estudantes) que desempenham papéis essenciais na promoção do direito à moradia e cidade para populações vulneráveis em situação de risco, e o início de uma prospecção de mudanças em políticas públicas para a garantia de futuro dessa atuação.

Inscrições até o dia 10/2.